"A situação do ensino de português na Bélgica tem evoluído de forma positiva, apesar de permanecerem casos nos quais alguns alunos se encontram sem professores", refere o conselheiro das Comunidades Portuguesas naquele país, sublinhando que um abaixo-assinado despertou a mobilização da comunidade portuguesa na Bélgica "e perto de 900 assinaturas foram entregues à Embaixada de Portugal".
"Felizmente, contou-se com a colaboração da Embaixada e da nova coordenadora do Ensino para a resolução de alguns dos problemas levantados: o ensino secundário e pré-escolar voltam a ser leccionados nos mesmos horários do ano passado e as aulas de Rixensart retomaram igualmente um funcionamento conforme à norma", revela Pedro Rúpio num comunicado enviado a O Emigrante/Mundo Português.
No início do mês passado, dezenas de pais manifestaram-se contra problemas que ocorreram em vários níveis do ensino de português no país, como alterações mudanças de horário no ensino pré-escolar e secundário que "estavam a causar o abandono de muitos alunos luso-descendentes", confrontados "com horários totalmente inadequados", recorda o conselheiro que refere ainda as queixas de pais das cidades de Ath, Rixensart e Waterschei "de que os seus filhos se encontravam sem professor".
"A centena de alunos destes níveis escolares encontra-se novamente com todas as condições para ter um acesso normal ao ensino da língua e cultura portuguesas. No entanto, algumas situações causam preocupação. De facto, houve escolas que fecharam por terem poucos alunos como aconteceu em Libramont, Liège, Namur e Waterschei", lê-se no comunicado do conselheiro que, diz querer acreditar que a coordenadora Maria José Meira "continuará os seus esforços no sentido de não discriminar os portugueses residentes fora de Bruxelas".
A.G.P.
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