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Monção cria gabinete de apoio ao emigrante
2011-01-10

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, preside hoje em Monção à assinatura do protocolo de colaboração entre a Câmara de Monção e a Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, para criação de um Gabinete de Apoio ao Emigrante.
A cerimónia está anunciada para as 10h30, no Auditório da Casa do Curro, Praça Deu la Deu Martins.

Cerca de 46% dos edifícios construídos no concelho de Monção, ocorreram entre os anos de 1971 e 1990, este facto deve-se, essencialmente, a um boom construtivo em parte motivado pelo investimento por parte dos emigrantes, refere o Plano Director Municipal do concelho.
Na década de 90, um ciclo de quebra populacional tem como causa possível um novo surto de migrações.

Os emigrantes do Vale do Minho escolheram países das Américas ou do Norte da Europa para residirem, na mais comum das situações, por razões económicas. Pontualmente há casos de emigração motivada por razões culturais ou simples espírito de aventura.

Em ritmos diversos, registando a par da emigração legal, a emigração clandestina e mostrando preferências diversificadas consoante a antiguidade e a tradição emigratória, as características sociais e as oportunidades de saída oferecidas à população portuguesa deram origem à formação de diversas comunidades de portugueses residentes no estrangeiro que têm contribuído para o crescimento económico desses países.

Veio da Suíça para ganhar cá o Totoloto

Outros há que conhecem a sorte após o regresso, como aconteceu recentemente com um primeiro prémio do Totoloto que saiu a uma família de Monção. Um ex-emigrante, regressado da Suíça, jogava com a mesma chave há vários anos e, desta vez, conseguiu o primeiro prémio, tendo direito a pouco mais de 135 mil euros.

Em Outubro de 2007, o mesmo membro do governo esteve no vizinho concelho de Melgaço a inaugurar um Gabinete de Apoio ao Emigrante, serviço implantado no denominado Espaço Memória e Fronteira, que se propõe apoiar os que estejam ou tenham estado emigrados, assim como os que preparam o regresso.

Os apoios prestados passam, sobretudo, pela prestação de informações e por facilitar o contacto com os diversos serviços, nomeadamente em áreas como a segurança social, o emprego, o investimento, o ensino, os benefícios e as obrigações fiscais ou sociais, entre outros.

Correio do Minho, aqui.

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