A iniciativa visa incentivar as famílias açorianas a cultivar a Língua Portuguesa em casa e junto das gerações mais novas, neste caso através da utilização de um kit com livros infantis.
Estes livros serão distribuídos sempre que a DRC tenha conhecimento do nascimento de uma criança açor-descendente. O kit a distribuir integra também materiais de divulgação dos Açores e de incentivo destas famílias a visitarem os Açores.
Graça Castanho acalenta a esperança que os mais novos, através dos tais livros, "aprendam vocabulário e interiorizem estruturas gramaticais básicas do idioma luso".
Segundo uma nota do gabiente de imprensa do Governo (GACS), nos contactos que Graça Castanho desenvolveu com as comunidades açorianas em Montreal os assuntos relacionados com o repatriamento foram abordados, com a governante a afirmar que "ter um filho ou uma filha deportada não é vergonha".
Em seu entender, perante este problema, "a comunidade precisa de se unir para arranjar soluções que defendam os mais novos". No contexto das dificuldades ligadas ao drama da deportação, Graça Castanho realçou a necessidade das pessoas regularizarem a sua situação. Neste sentido, referiu que as Casas dos Açores são "os parceiros ideais para estancar este flagelo social, uma vez que são o baluarte da açorianidade, âncora aglutinadora das gentes das ilhas", acrescentando que estas instituições têm a "força representativa desejada para uma maior e mais assertiva intervenção da comunidade açoriana no Canadá".
A deportação também foi focados no encontro que Graça Castanho teve com o Embaixador de Portugal em Otava.
Já em Toronto, alertou para "a necessidade da comunidade açoriana se organizar, informando as famílias sobre os riscos da deportação, ajudando os mais novos a naturalizarem-se e amparando aquelas que ficam sem os seus filhos e filhas".
Paulo Faustino
Açoriano Oriental, aqui.