Por: Redacção / Sofia Vieira da Silva
Saíram de Portugal em busca de uma oportunidade, aprenderam lá fora e fizeram sucesso. São casos de portugueses que não tiveram medo da crise e voltaram ao nosso país de malas e bagagens.
Passaram por cidades como Londres, Madrid, Roma e Nova Iorque, mas optaram por voltar e aplicar cá aquilo que aprenderam de melhor lá fora.
Alexandre Gamelas era arquitecto em Nova Iorque. Com um emprego de sucesso há cinco anos, despediu-se e voltou ao nosso país, onde decidiu criar um gabinete próprio. Natural do Porto, saiu para conhecer o mundo, e aos 32 anos optou por remar contra a maré de crise.
Para este arquitecto Nova Iorque foi uma cidade apenas de passagem. De lá trouxe experiência e conhecimentos mas a ligação ainda não acabou.
Um outro jovem, Ayres Gonçalo, veste-se a rigor para receber os clientes que não dispensam um bom fato feito à mão e por medida. Alfaiate de profissão, herdou o gosto do avô. Saiu de Portugal em direcção a Madrid para aprender a profissão. De Madrid foi para Londres.
Aos 30 anos Ayres já costurou fatos para o príncipe Carlos e Gordon Brown. Mas a vontade de voltar a Portugal prevaleceu. E foi no Porto que viu a oportunidade de criar a sua própria marca.
Uns constroem casas, outros fatos feitos à mão. São portugueses que emigraram, são bons no que fazem e a quem a crise não assustou. Estão de volta e é no nosso país que querem alcançar o sucesso.
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