O Consulado Geral de Portugal em Caracas terá em breve máquinas portáteis para emitir cartões de cidadão e passaportes, revelou o cônsul-geral Paulo Martins Santos.
"Num prazo muito curto vamos receber máquinas de Lisboa que nos vão permitir emitir documentos como o cartão do cidadão e passaportes", explicou o diplomata ao salientar que as máquinas portáteis serão utilizadas em acções de apoio em áreas distantes e onde residem grupos de portugueses.
Paulo Martins Santos falava à Agência Lusa à margem de uma "jornada de atenção consular" que teve lugar na cidade de Higuerote, no litoral do Estado venezuelano de Miranda, a cerca de 120 quilómetros de Caracas.
"Aqui existe uma comunidade portuguesa importante, vieram aqui hoje várias dezenas de pessoas, aproveitaram esta oportunidade para resolver os assuntos aqui ou pelo menos marcaram um dia para irem ao consulado", disse.
Em funções em Caracas desde finais de Setembro de 2011, o diplomata diz que verificado "que a esmagadora maioria da comunidade portuguesa na Venezuela nunca fez o recenseamento eleitoral" e que é seu dever " recomendar-lhes que o façam", o que acontece durante estas acções de contacto directo com a comunidade.
"A comunidade que é tão grande (na Venezuela), das mais importantes que temos no mundo, se falhar nesse capítulo do recenseamento eleitoral pode transmitir a ideia para Portugal de que são muito menos do que pensamos", disse.
O diplomata frisou ser ainda " difícil explicar qual é o benefício direto" para que os portugueses da Venezuela se inscrevam no recenseamento, mas fala das vantagens de Lisboa perceber a dimensão da comunidade residente no país.
"Nesse aspecto acho que podem ser beneficiados enquanto colectivo, para que o consulado possa existir com os meios que dispõe hoje em dia, possa continuar a abrir consulados honorários dependentes, para que possamos continuar a prestar este tipo de apoio que temos estado a prestar", concluiu.
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