O Presidente da República, Cavaco Silva, reiterou esta quarta-feira que acredita nas potencialidades das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, servindo como «agentes» do «reforço da reputação, do prestígio e credibilidade de Portugal».
«Eu acredito fortemente nas potencialidades das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo e sei que são muitos aqueles que querem ser agentes ativos do reforço da reputação, do prestígio e da credibilidade de Portugal», afirmou Cavaco Silva perante o conselho da diáspora portuguesa.
O Chefe de Estado assistiu esta quarta-feira no Palácio de Belém, em Lisboa, ao ato de constituição do conselho da diáspora portuguesa, juntamente com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.
«Este conselho para a diáspora portuguesa dá corpo a uma ambição que eu acalento já há algum tempo e que tenho vindo a estimular, que é estruturar uma rede de talentos e competências que existem nas comunidades portuguesas, no domínio da economia, das artes, da ciência e da política», sustentou.
O Presidente sublinhou que este conselho «desenvolve» uma ideia que foi «central» no seu discurso da cerimónia do 25 de Abril, na Assembleia da República, a de «mobilizar os portugueses para contribuírem para a melhoria da imagem e de credibilidade de Portugal no estrangeiro e darem a conhecer as potencialidades do nosso país, fatores que são decisivos para recuperação económica e para a criação de emprego».
«Tenho uma grande esperança no vosso trabalho, que irão dar o vosso melhor para o reforço da imagem de Portugal no estrangeiro», afirmou, considerando que com a criação deste conselho se está «plantar uma árvore que vai dar frutos para Portugal».
Este conselho junta-se ao prémio empreendedorismo inovador da diáspora portuguesa e ao conselho da globalização, como instrumentos aos quais o Presidente está a associado e que servem o «reforço das relações das comunidades portuguesas e de luso descendentes espalhadas pelo mundo», assinalou Cavaco Silva, afirmando que isso «tem sido uma grande prioridade» dos seus mandatos «desde o primeiro dia».
O conselho da diáspora portuguesa, presidido pelo empresário Filipe de Botton, define a sua principal missão como «a de agregar a imensa rede de influência mundial constituída pela comunidade de portugueses e de lusodescendentes espalhados pelo mundo», cita a Lusa.
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