Hugo Franco
Mais de 50 mil portugueses encontraram um novo emprego, mas na Alemanha. A Agência Federal do Emprego (AFE) daquele país revela que, em 2012, havia mais concretamente 56.958 emigrantes a trabalhar no mercado germânico.
Os patrões alemães têm dado preferência a emigrantes provenientes do sul da Europa: Portugal, Espanha, Itália e Grécia. E têm procurado nos últimos anos profissionais qualificados para trabalharem, sobretudo, no poderoso mercado industrial.
Segundo a agência, tem-se multiplicado o número de engenheiros formados nestes países meridionais, empregados nas indústrias e empresas alemãs. No entanto, são também recorrentes os casos de emigrantes que acabam a trabalhar nos cerca de sete milhões de empregos considerados mal remunerados.
Além dos 56 mil portugueses, há ainda 253 mil italianos, 123 mil gregos e 49 mil espanhóis registados por este instituto estatal a trabalhar em 2012 na maior potência europeia. Oriundos da Península Ibérica, são pelo menos 100 mil.
No início da semana, a AFE revelou que a taxa de desemprego na Alemanha tinha subido 0,2% em dezembro, para os 6,7%. As estimativas do gabinete apontam agora para um total 2,84 milhões de desempregados naquele país.
O crescimento de 88 mil desempregados em dezembro supera em 28 mil desempregados o crescimento que fora registado no mesmo mês em 2011.
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