A Ferry Street, em Newark, Estados Unidos, acolheu hoje a parada do Dia de Portugal, encerrando um fim-de-semana de festejos que reuniu entre 150 e 250 mil pessoas, segundo estimativas da polícia.
Segundo a organização, 64 instituições participaram na parada, envolvendo mais de mil pessoas.
"É sempre uma altura feliz do ano, em que temos oportunidade de nos reunir com amigos e celebrar as nossas raízes", explicou à agência Lusa o presidente da União de Clubes Luso Americanos de New Jersey, Fernando Grilo, que organiza o festival há quatros anos.
"Há pessoas de várias cidades e de vários estados, mas encontramo-nos todos aqui nesta altura do ano. É um ponto de encontro da comunidade portuguesa", diz.
A rua estava enfeitada de verde, amarelo e vermelho, com cerca de 50 bancas e tascas de rua, onde se podia comprar desde sardinhas, a bifanas e camisolas da seleção nacional.
À noite, houve atuação de ranchos folclóricos, apresentação de concertinas, do Grupo de Cordas da Tuna Universitária de Coimbra e de Nel Monteiro.
O vice-presidente e coordenador permanente da Comissão Política Nacional do PSD, Jorge Moreira da Silva, participou nas celebrações em representação do partido, ao lado do embaixador de Portugal, Nuno Brito, e do legislador do estado de New Jersey, Albert Coutinho.
Moreira da Silva disse à agência Lusa que a sua presença pretendeu "primeiro, reconhecer o papel que as comunidades têm tido na divulgação da história e da imagem de Portugal; em segundo lugar, sensibilizar os portugueses espalhados pelo mundo para os desafios que Portugal e, em terceiro lugar, mobiliza-los para uma tarefa de auxilio nas exportações e captação de investimento".
O responsável defendeu que "não se pode esperar que uma crise desta dimensão se possa superar sem o envolvimento de milhões de portugueses que vivem fora de Portugal."
Referindo que "Portugal para crescer precisa de exportar e de atrair investimento", Moreira da Silva acrescentou que "os portugueses e luso-descendentes estão em boa situação para identificar novos destinos para as nossas exportações e novas fontes de investimento".
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