«A comunidade portuguesa, devido ao seu número mas também devido à sua capacidade económica no Luxemburgo, tem sido ostracizada já há bastante tempo. Não estamos simplesmente a falar da primeira geração mas também da segunda geração. A prova disso é que, a vários níveis, tem sido muito difícil as pessoas singrarem, terem alguma importância na sociedade luxemburguesa», afirma José Coimbra Matos.
O Presidente da Confederação da Comunidade Portuguesa espera, por isso, que as autoridades ouçam o apelo do arcebispo do Luxemburgo, Jean-Claude Hollerich, que, na segunda-feira, alertou em Fátima para a marginalização dos portugueses.
O arcebispo do Luxemburgo também pediu aos emigrantes portugueses que ajudem a nova geração que está a chegar ao país.
José Coimbra Matos diz que não é fácil conseguir trabalho, mas a comunidade ajuda sempre quem decide mudar de país e apela às autoridades para que vejam a comunidade portuguesa como parceira e não como concorrência.
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