Estás a pensar em emigrar para o Reino Unido, a Suíça ou a Alemanha e não tens ali emprego ou meios de subsistência garantidos? Então cuidado.Estes países, que são três dos principais destinos dos portugueses quando decidem emigrar, estão a convidar os seus imigrantes, que estão desempregados ou sem rendimentos, a fazer as malas e a voltar ao ponto de partida.
No ano passado, entraram 30 mil no Reino Unido, 15 mil na Suíça e 11 mil na Alemanha, segundo dados do Observatório da Emigração citados pelo Público.
Acontece que apesar da abertura de fronteiras, livre circulação não significa livre fixação. Para obter autorização para viver noutro país do Espaço Económico Europeu (EEE) por mais de três meses, qualquer cidadão comunitário tem de ter trabalho ou meios de subsistência que não o convertam num fardo para o sistema de protecção social do estado de destino.
O Luxemburgo, de acordo com o Público, é o país com maior taxa de portugueses desempregados, a rondar os 30%, mas, tal como Portugal, não considera o desemprego causa de expulsão.
Noutros Estados-membros há um entendimento diferente. E a possibilidade de mandar embora cidadãos comunitários começou a ser considerada desde que a crise atravessou o Atlântico e se propagou pela Europa. A Bélgica, por exemplo, está a expulsar até famílias com longa permanência no país, alegando que representam uma "carga não razoável": 343 em 2010, 989 em 2011, 1918 em 2012.
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