Segundo o deputado, em Portugal a crise foi mais profunda do que em França e por isso "os jovens tiveram de sair do país para a França, a Alemanha, o Luxemburgo e a Suíça, mas estes novos emigrantes têm mais formação, diplomas e trabalham em outros setores", diferente dos emigrantes das décadas de 1960 e 1970.
Carlos da Silva sublinhou que também há uma emigração portuguesa que trabalha nas áreas mais tradicionais, como a construção civil, mais identificada com as primeiras ondas de emigrantes portugueses para França.
"Os números desta nova emigração de portugueses não eram vistos desde a década de 1960″, sublinhou Carlos da Silva, que tem as suas raízes em Rendufinho, no concelho de Póvoa de Lanhoso, e visita Portugal, a trabalho e em férias, três a quatro vezes por ano, mostrando muito orgulho nas suas raízes.
Sobre as relações económicas entre os dois países, motivo principal da deslocação de Manuel Valls a Portugal, Carlos da Silva referiu que "o investimento francês em Portugal está em segundo lugar, somente atrás do investimento espanhol, e pode-se desenvolver ainda mais".
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