Apesar de os dados exatos do recenseamento só serem apurados dentro de duas semanas, verifica-se um aumento de 61.747 eleitores, com o maior crescimento a registar-se nos círculos eleitorais da emigração, que passaram de um peso total de 2,03 para 2,5 por cento. Estes 487 mil portugueses que emigraram nos últimos quatro anos, a maioria em idade de votar, saíram da sua residência em Portugal, sujeitos ao recenseamento obrigatório e automático, e foram para países onde o recenseamento é voluntário e efetuado nos consulados. Muitos destes novos emigrantes estão recenseados na freguesia onde residiam e poderão não se deslocar às assembleias de voto nas eleições de 4 de outubro, o que fará aumentar a abstenção fantasma. "Com o recenseamento automático a abstenção fantasma passa a ser residual", afirmou ao jornal i uma funcionária da Administração Eleitoral da Direção Geral da Administração Interna.
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