Um estudo coordenado por Rui Gomes da Universidade de Coimbra, no qual participei como investigador, no âmbito de uma equipa pluridisciplinar de sociólogos e economistas, de diversas universidades portuguesas (Porto, Coimbra, Lisboa) resolve algumas das hesitações que ainda se colocam no debate público sobre a emigração qualificada, vulgarmente apelidada de "fuga de cérebros" (expressão que me desagrada por pressupor que os emigrantes menos qualificados não têm "cérebro" - fica registada a autocrítica...)
O estudo administrou um inquérito por questionário on-line a uma amostra, intencional e não aleatória, composta por 1011 portugueses detentores de um diploma do ensino superior (ou que desempenhassem ou tivessem desempenhado funções profissionais compatíveis com essa habilitação) que estivessem a trabalhar ou a residir noutro país europeu, ou que o houvessem feito nos seis anos anteriores. De igual modo, realizaram-se dezenas de entrevistas biográficas, que sairão no livro "Fuga de cérebros. Retratos da emigração qualificada portuguesa", editado pela Bertrand.
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