O "contacto frio que necessariamente a tecnologia" impõe "é hoje o contacto que muitas famílias têm com as suas filhas e os seus filhos em todo o mundo", lamentou Costa, que diz sentir-se "aterrorizado" com a ideia de "passar a fazer festas pela Internet" aos seus filhos.
"É um futuro que não desejo para o meu país", sustentou, separando a emigração que surge por "oportunidades" e na procura de novas experiências e uma outra por "falta de opções".
E acrescentou: "Um Governo que não investe no futuro é um Governo sem futuro. E é por isso que no próximo dia 04 [de outubro] vamos ter de escolher entre os que apostam em votar para voltar ou aqueles que apostam em votar para continuar a emigrar".
Uma vitória socialista, insistiu Costa, trará "estabilidade" ao país, mas é necessária uma maioria de confiança, reconheceu.
"É necessário termos outro Governo. E para que esse outro Governo possa existir, possa executar o seu programa, possa cumprir a ambição que temos de desenvolver o país, investir no conhecimento, inovação, no trabalho digno (...) tem de ter condições para governar", advogou.
No debate de hoje - onde vários jovens emigrados por exemplo na Suíça, Reino Unido e Estados Unidos da América intervieram - foi apresentado o movimento e página Internet "Voto em Voltar", plataforma que "nasce para dar voz a todos os que de algum modo viram as suas vidas alteradas pela mais recente vaga de emigração em Portugal".
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