Não deixa de acompanhar a actualidade portuguesa, apesar de estar a viver fora há três anos. Não se sentiu forçado a ir. Foi uma opção que lhe pareceu natural. A realidade dele é a do mercado global.
O avô era bancário, o pai é contabilista. Por que subiam e desciam as acções?, perguntava, ainda pequeno. Por que não se imprimia mais dinheiro e se dava a quem não tinha?, perguntava também. Depois de estudar Economia no Porto, decidiu estudar Finança e Gestão Internacional em Lisboa. Ainda trabalhou por lá dois anos, como consultor, mas achava que não ganhava para a carga horária e a pressão.
Agradava-lhe a ideia de viver no estrangeiro. Candidatou-se a uma vaga de um banco em Berlim. Ficou maravilhado com o ambiente jovem e cosmopolita que encontrou na empresa e na cidade. "Aquilo é excelente para começar, para trabalhar dois ou três anos, depois fica limitado para quem não é fluente em alemão", entendeu. Deu o salto para o centro financeiro de Londres.
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