As autoridades nacionais registaram, entre 2012 e 2014, 63 casos de exploração laboral de portugueses no estrangeiro, de acordo com o Relatório da Emigração 2014 divulgado esta quarta-feira pelo Governo. Pagamentos em atraso, salários baixos, falta de apoio das empresas e incumprimentos contratuais são as principais situações reportadas pelos trabalhadores lesados à Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas e aos postos consulares ou pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT). A França lidera o número de queixas (16), seguindo-se a Alemanha e Angola (7, cada um), Reino Unido e Países Baixos (6, cada um), Dinamarca (3), Suíça, Guiana Francesa, Brasil, Moçambique e República Democrática do Congo (2), e Espanha, Finlândia, Quénia, Costa do Marfim, Japão e Koweit (1).
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