Batangafo é uma pequena vila, quente e húmida, perto do rio Ouham. "Bastante verde, especialmente devido à quantidade enorme de mangueiras que, além das ditas mangas, dão uma ótima sombra nos dias mais quentes. Mas, infelizmente, é uma vila tão bonita quanto perigosa." João trabalha nos Médicos Sem Fronteiras (MSF) e vive desde setembro no norte da República Centro-Africana, junto à fronteira com o Chade.
Numa vila com mais de 25 mil deslocados internos, dentro de uma região que o Estado não alcança totalmente, o português, de 29 anos, é coordenador de projeto na MSF, a única organização que presta cuidados à população nesta zona.
"Além de termos quatro postos de saúde na periferia da vila, gerimos um hospital com diferentes serviços - cirurgia, medicina interna, pediatria, maternidade, entre outros - que conta com cerca de 175 camas", conta João Martins, acrescentando que até setembro tiveram 6 mil pessoas hospitalizadas, mais de mil partos e 265 cirurgias de emergência.
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