Ir de mota para o trabalho é comum na cidade. Pelo caminho existem pequenas bancas a vender café e "bánh mì" (baguetes com todo o tipo de ingredientes), que os vietnamitas por vezes compram para comer no trabalho à hora de almoço. Essa é uma das rotinas que João já identificou. Depois, ao fim do dia, encontram-se nas esplanadas para beber café - quente nos dias mais frios e com gelo nos dias de maior calor. "É uma rotina mais de cidade", conta João Ribeiro da Cunha sobre Ho Chi Minh, onde está a viver há pouco mais de três meses.
Aos 28 anos, João tinha a vida montada nas Filipinas quando lhe falaram numa oportunidade de trabalho ali ao lado, no Vietname. Uma companhia área low cost, criada há pouco tempo, procurava pilotos.
"Está ainda no princípio, as condições salariais são muito boas e bastante acima da média europeia, com a vantagem de o custo de vida ser mais baixo. Aqui, a procura de pilotos com experiência é bem superior à oferta, daí terem de abrir o mercado aos estrangeiros, oferecendo melhores condições salariais." João não hesitou em agarrar a oportunidade.
De Manila a Ho Chi Minh são duas horas e meia de viagem. E com 400 quilos de bagagem de porão, mudaram-se para o Vietname. "Berços, cómodas, roupas, brinquedos... Sem dúvida que deixámos alguns amigos e saudades dos dois anos nas Filipinas, mas estas mudanças começam a fazer parte da nossa vida."
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