"Para nós, as comunidades portuguesas representam uma das formas mais plenas de inserção de Portugal no mundo globalizado e, simultaneamente, também constituem o espaço privilegiado de territorialização do mundo globalizado com as comunidades de origem e com os territórios locais e regionais de Portugal", declarou José Luís Carneiro à Lusa.
Durante o primeiro dia da visita oficial a França, que vai durar até 22 de janeiro e que também vai ter como etapas Lyon e Bordéus, o governante afirmou que pretende dar aos emigrantes portugueses "a garantia" de que o Estado vai continuar "empenhado numa relação de proximidade e afeto com a comunidade".
"Ao mesmo tempo, [queremos] transmitir a mensagem de que estamos muito empenhados em garantir uma relação de diálogo com todas as dimensões de maior criatividade e de maior inovação, nomeadamente das jovens gerações que mostram ao mundo uma forma muito especial de se inserirem nas instituições de acolhimento, nomeadamente autárquicas, empresariais, universitárias, de investigação e de cultura", acrescentou.
José Luís Carneiro escolheu a França como primeiro país a visitar no seu mandato por se tratar do país que concentra a maior comunidade de portugueses no estrangeiro com "cerca de um milhão e duzentos mil portugueses", entre emigrantes e lusodescendentes, destacando "o esforço que é desenvolvido pelos funcionários consulares e pelos serviços externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros" para responder às necessidades dos emigrantes.
"No quadro do ajustamento estrutural e do ajustamento financeiro que teve consequências muito nefastas na rede consular e nos recursos humanos ao dispor das comunidades portuguesas, nós temos garantido cerca de 700 atendimentos por dia aos cidadãos que procuram os serviços consulares, nomeadamente aqui em Paris. Estamos a falar de cerca de 15 mil atendimentos por mês", sublinhou.
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