Segundo a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, a demora no escrutínio dos votos deveu-se a uma questão de logística, relacionada com a legislação que prevê que "em todas as assembleias onde há menos de cem eleitores, os votos não podem ser contabilizados no próprio local".
"Os votos têm de ser concentrados na secção mais próxima do Consulado e só depois disso é que o próprio Consulado também abre as urnas", explicou à Lusa a mesma fonte.
Ao todo, votaram, portanto, apenas 4,5% dos emigrantes inscritos: dos 1.386 emigrantes registrados no consulado de Londres, votaram 291, ou seja, 21%, e em Caracas, de um universo de 9.254 inscritos, votaram 148, o que equivale a 2%.
Outro atraso no apuramento dos resultados eleitorais ocorreu também em Washington e Newark, onde a votação foi adiada devido a fortes nevões e se realizou só no passado fim de semana.
Apesar de oficialmente confirmado o fim da contabilização dos votos das eleições presidenciais, a página na Internet do Ministério da Administração Interna não tem ainda a informação atualizada, indicando que falta ainda contar os votos de dois dos 73 consulados.
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