São três realizadores, mas à conversa com o CONTACTO estão apenas dois, o português Rui Eduardo Abreu e o luxemburguês Thierry Besseling (Loïc Tanson, o terceiro, não pôde estar presente). "Eldorado", o documentário assinado pelos três, é o primeiro filme sobre a imigração portuguesa no Luxemburgo e é esperado há vários anos.
O projecto foi mesmo anunciado nos cinemas luxemburgueses em Julho de 2009, com um "spot" provocatório que questionava os estereótipos em relação aos portugueses. "Não estão fartos de clichés?", perguntava-se no anúncio. Depois, silêncio rádio. Foram precisos sete anos para concluir o documentário, agora seleccionado para a competição no Luxembourg Film Festival, que decorre em Fevereiro, e a conversa começa logo por aí: porquê tanto tempo?
"Foi o tempo necessário", diz Rui Eduardo Abreu. "No início era uma ideia vaga, proposta pela ASTI (Associação de Apoio aos Trabalhadores Imigrantes). Mas a realizadora alemã que foi convidada para fazer o filme acabou por não poder continuar, e como eu já estava ligado ao projecto, a Samsa convidou-me para continuar", recorda.
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