"Temos cotas de imigração de cerca de 600 a 700 pessoas por ano, porque voltamos a estar em crescimento e temos necessidade de mão-de-obra. Há também as cotas temporárias para os trabalhos de inverno", disse Gilbert Saboya em entrevista à agência Lusa.
"Penso que alguns trabalhadores portugueses poderão estar interessados em vir, há uma comunidade que os pode acolher e estruturas como o consulado de Barcelona que tem prestado especial apoio a comunidade portuguesa", acrescentou o ministro andorrano.
De acordo com Saboya, "a crise de 2008 a 2012 tocou muito o setor da construção e é verdade que uma parte importante dos emigrantes portugueses em Andorra estava nesse setor. Esse setor está agora estabilizado, tem a capacidade de manter a estabilidade e, seguramente, pode surgir nesta área da construção novas iniciativas, muito relacionadas com temas de eficiência energética. Vemos um auge no setor muito relacionado não tanto com a construção nova, mas com renovações no âmbito da eficiência energética", adiantou o ministro.
Gilbert Saboya disse que, nos últimos três anos, o seu país tem voltado a crescer também no setor do turismo.
"No ano passado, o crescimento no turismo foi muito importante, de quase 13% no que toca a turistas e, claro, um crescimento no setor de serviços relacionado com o turismo, no qual há uma criação de postos de trabalho", sublinhou.
O ministro referiu que voltou a existir "um fluxo moderado de portugueses nos últimos dois anos" para Andorra, sobretudo devido à crise económica em Portugal.
Ler artigo completo no DNotícias, aqui.