O deputado são-tomense afirmou estar "preocupado", mas disse acreditar que as "próprias autoridades, Comissão Nacional de Eleições e as autoridades, tudo farão para manter a segurança" dos membros de todas as missões de observação eleitoral. "Incluindo a nossa", sublinhou.
"Pensamos que a circunstância que levou as autoridades guineenses a manterem inalterada a data das eleições significa que estão criadas as condições para o efeito", sublinhou Albertino Bragança.
"Porque, pensamos, caso contrário, não teriam feito", acrescentou.
"Por isso mesmo, nós esperamos que as eleições decorram dentro do quadro normal e nós vamos fazer tudo o que pudermos para contribuir nesse sentido", disse.
Albertino Bragança lembrou também que a CPLP tem "plena consciência que a eleição de um novo Presidente da República constitui um passo importante para o restabelecimento da paz e concórdia na Guiné-Bissau".
"É um novo timoneiro que trará ideias claras nesse sentido e ao mesmo tempo uma garantia para a comunidade internacional que quer ver a Guiné-Bissau, tal como os nossos países, em pleno desenvolvimento de modo a garantir melhores dias para o seu povo", concluiu.
A missão de observação eleitoral da CPLP, composta por 18 elementos, chegou ao princípio da madrugada de hoje a Bissau e será esta semana distribuída pelo território nacional.
Os seis observadores portugueses que integram a Missão de Observação Eleitoral da CPLP às eleições presidenciais antecipadas já se encontram também em Bissau. A portuguesa Graça Moura será a Adjunta do chefe da Missão de Observação Eleitoral da CPLP, Albertino de Bragança.
Agência Angola Press, aqui.