Os lesados do BES conhecerão, até ao início de Maio, uma solução que deverá minorar as perdas que sofreram com os investimentos em papel comercial do Grupo Espírito Santo. A proposta será suportada financeiramente pelo BES "mau" e não existem garantias de recuperação da totalidade dos 500 milhões de euros aplicados.
De adesão "voluntária", o memorando assinado na tarde de quarta-feira, no âmbito do qual será delineada a solução, não vincula o Novo Banco (NB), que resultou da intervenção do BES e que está em processo de venda. A não inclusão do NB - exigida pelo Banco de Portugal ao longo dos últimos meses - deixa no BES "mau" a responsabilidade de suportar financeiramente a solução, cujos contornos começarão agora a ganhar forma.
"O procedimento de diálogo e as eventuais soluções que nele venham a ser encontradas respeitarão o processo de resolução do BES e os termos e limites da mesma resolução, tal como expressos e definidos nas decisões tomadas pelo Banco de Portugal enquanto autoridade de resolução", refere um dos pontos do memorando.
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