Os emigrantes lesados com a falência do BES também estão incluídos no memorando de entendimento assinado por Governo, Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Banco Espírito Santo (BES) e Associação de Defesa dos Clientes Bancários Lesados, Investidores em Papel Comercial (AIEPC). A garantia foi dada pelo primeiro-ministro ao deputado socialista Paulo Pisco, deputado do PS eleito pelas Comunidades Portuguesas.
Em declarações ao Económico, este deputado socialista avança que a garantia foi dada por António Costa, a 5 de Abril, numa reunião da Comissão Nacional, que decorreu em Lisboa. "Nessa reunião alertei o secretário-geral do PS para a situação verdadeiramente dramática dos emigrantes lesados, que trabalharam de forma muito dura a vida inteira e julgaram que estavam a aplicar todas as suas poupanças em depósitos e chegam agora à idade de reforma - em muitos casos com poucos descontos - e queriam usar o seu dinheiro e nem sequer têm uma reforma decente, para viver de forma minimamente condigna", afirma Paulo Pisco.
Após ter alertado para a necessidade dos emigrantes não serem esquecidos no processo de recuperação dos depósitos que confiaram a agentes, "o primeiro-ministro garantiu que o memorando de entendimento com os lesados do papel comercial, assinado há duas semanas também abrange os emigrantes lesados do BES". O deputado socialista frisa mesmo que a indicação de António Costa passou pela necessidade de passar a mensagem de que os emigrantes lesados não estão excluídos de uma solução futura a negociar pelas partes envolvidas.
Ler artigo completo no Económico, aqui.