A informação foi dada à Lusa pelo presidente da Associação dos Emigrantes Lesados do BES, Luís Marques, que se reuniu com António Costa em Paris, na passada segunda-feira, aquando da visita do chefe de Governo à capital francesa.
"O primeiro-ministro comprometeu-se pessoalmente a nomear um representante para se ocupar do caso dos emigrantes e de fazer diligências para que o Novo Banco venha à mesa das negociações", disse o presidente da Associação Movimento dos Emigrantes Lesados Portugueses (AMELP), acrescentando que da informação que tem a nomeação desse representante deverá acontecer nos próximos dias.
O responsável explicou que, no encontro de cerca de 40 minutos, que decorreu na embaixada de Portugal na capital francesa, os representantes dos emigrantes que se sentem lesados pelo BES explicaram os seus casos, sobretudo que era intenção daqueles clientes investirem em depósitos a prazo (com capital e juros garantidos) e que foram "enganados" pelo BES, que aplicou as suas poupanças em produtos de séries de ações preferenciais, sem o seu conhecimento.
Além disso, os emigrantes referiram que querem que seja o Novo Banco (o banco de transição que ficou com ativos do BES) a contribuir para uma solução e "mostraram ao primeiro-ministro documentos a comprovar de que essas aplicações dos emigrantes estão no balanço do Novo Banco, inscritos nos recursos de clientes", onde se incluem os depósitos, acrescentou Luís Marques.
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