Para Joaquim Silva e Sousa a condecoração que vai receber das mãos do Presidente da República é mais uma oportunidade para falar da Misericórdia de Paris, a instituição de que é provedor. Discreto, é como se a ordem de mérito não fosse para ele, mas para os muitos voluntários que trabalham em nome da Misericórdia para ajudar a comunidade portuguesa e muitos portugueses que chegam a Paris (ou a outro locais de França) sem saberem muito bem ao que vêm.
Foi o caso de uma senhora de 62 anos que, recentemente, chegou a França e nunca mais conseguiu falar com a família portuguesa que a tinha incentivado a vir e prometido ajudar. Ou de uma professora de biologia que veio procurar emprego sem falar francês. Todos os dias, Joaquim Silva e Sousa é chamado a desbloquear situações, resolver problemas, ajudar quem precisa.
Diz que esta predisposição para ajudar os outros é de família. Já os pais, em Penafiel, de onde é natural, sempre ajudarem quem precisava. E faz o mesmo, agora em Paris para onde veio há quase trinta anos já com carreira iniciada na banca. Por cá ficou, casou com uma francesa e tem um filho que não fala português, mas gosta de ir de férias a Portugal.
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