A questão terá de funcionar num regime de reciprocidade, avisou a embaixadora do Reino Unido em Portugal. Mas para já existe a garantia de que “não haverá nenhuma mudança imediata nos direitos e estatuto dos cidadãos portugueses a viver no Reino Unido”. A embaixadora Kirsty Hayes prevê que “o mesmo se aplica aos cidadãos britânicos que vivem e trabalham em Portugal”.
Kirsty Hayes, que foi ouvida esta quarta-feira à tarde na comissão parlamentar de Assuntos Europeus a pedido do CDS-PP mas aprovado por unanimidade, pouco pôde adiantar sobre o que será a vida política, económica e diplomática do seu país nos próximos dois anos – o período previsto para o desenrolar do processo de saída do Reino Unido da União Europeia, no seguimento do resultado do referendo de finais de Junho em que a maioria dos votantes britânicos preferiu o “Brexit”.
A embaixadora admitiu que ainda nada se sabe. Kirsty Hayes falava aos deputados portugueses na sala do Senado precisamente na mesma altura em que em Londres o primeiro-ministro demissionário fazia a sua derradeira declaração à porta do icónico número 10 de Downing Street e se dirigia para o Palácio de Buckingham para formalizar o seu pedido de saída perante a rainha Isabel II.
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