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Emigrantes estão a levar ‘casa portuguesa’ para bairros de França
2016-07-15
Há 30 ou 40 anos, importaram para as suas aldeias as maisons francesas. Agora, estão a levar para França a ‘casa portuguesa’. Esta é uma das conclusões de uma tese de doutoramento, que aborda o papel dos emigrantes na transformação das aldeias em Ourém.

Nos anos 70 e 80 do século XX, ergueram maisons nas suas aldeias natais, à imagem e semelhança daquelas que viam ou tinham em França. As casas-bloco, com telhados pretos e inclinados, com grandes portadas de madeira e marquises, passaram a fazer parte da paisagem de muitas povoações da região, onde a emigração para França mais se fez sentir, reconfigurando a imagem de muitas dessas aldeias.

Agora, com o regresso definitivo a Portugal em suspenso ou até mesmo colocado definitivamente de lado, alguns desses emigrantes estão a levar a casa “à portuguesa” paraos bairros franceses com forte presença de cidadãos nacionais.

Esta é uma das conclusões da tese de doutoramento de Ana Saraiva, antropóloga de Ourém, intitulada Casas (pós-rurais) entre 1900 e 2015: expressões arquitectónicas e trajectórias identitárias. Nos capítulos sobre as habitações dos emigrantes, a antropóloga acompanha “a viagem” que a casa faz nos últimos 50 anos, a partir de um trabalho de campo feito na Alta Estremadura, com enfoque no concelho de Ourém e nas freguesias de Espite e Urqueira, e na região do Vale do Marne, França, com destaque para Champigny-sur-Marne.

 

Ler artigo completo no Jornal de Leiria, aqui.

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