A jovem, de 33 anos, filha de emigrantes portugueses, mas que nasceu em França, averbou no domingo o prémio de melhor filme do festival, na competição nacional, sendo também distinguida com o prémio do público.
O documentário 'António, Lindo António', que mereceu rasgados elogios do júri, foca-se nas razões que levaram o tio da realizadora a partir para o Brasil, há 50 anos, e nunca mais voltar.
A película aborda a forma como a sua avó e os pais lidaram com a situação e acaba por ser um regresso às origens de Ana Maria Gomes, que tem focado o seu trabalho nas questões de identidade.
A realizadora luso-francesa confessou que "não estava à espera de receber esta honra do júri e do público, num festival tão conceituado em Portugal", partilhando já o seu próximo projeto.
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