Na freguesia da Queiriga, a aldeia mais francesa de Portugal, são visíveis as movimentações de emigrantes sobretudo oriundos da França. Por aqui é comum ouvir-se falar o francês como segunda língua ou mesmo materna no caso dos jovens lusodescendentes que de português “pouco ou quase nada sabem”.
A determinada altura quem por ali passa, não conhecendo, poderá mesmo pensar que está em uma qualquer localidade do país da torre Eiffel. Os habitantes daquela freguesia dizem mesmo “que as casas que durante o ano estão fechadas abrem-se agora ao sol quente da época e à animação dos dias”.
É nesta altura do ano que se fazem as festas populares em quase todas as aldeias e freguesias do concelho. O reencontro entre famílias e amigos é um ritual em Vila Nova de Paiva. Quase todos têm um familiar ou um amigo a trabalhar no estrangeiro.
A ligação à terra natal dos mais velhos continua a ser o principal atrativo para o regresso anual. Os mais novos, que já nasceram em outros países, chegam com os pais e familiares e gozam de um tempo diferente, “já que as ofertas de diversão são uma mais-valia no concelho”. As praias fluviais existem “em boas condições” e as festas e locais de diversão noturna são dos mais procurados na região.
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