Em Hong Kong desde 2006, Gonçalo Frey Ramos, 36 anos, está a seguir as próximas eleições para o Conselho Legislativo "um pouco mais a sério" porque, pela primeira vez, vai votar em deputados na região chinesa, um direito conquistado ao tornar-se residente permanente, após sete anos consecutivos na antiga colónia britânica.
A campanha "passa um pouco ao lado" deste consultor "porque é quase tudo em chinês", mas o interesse leva-o a contornar a barreira linguística e a fazer pesquisas para perceber a mensagem dos candidatos na Ilha de Hong Kong, onde reside com a mulher japonesa e duas filhas.
Comparando com Portugal, a política em Hong Kong "é mais confusa", considera Gonçalo Frey Ramos, apontando que "há mais de 30 partidos a concorrer nestas eleições" e que "o facto de haver muitas opções também complica a escolha".