Segundo a edição de 2016 do relatório "International Migration Outlook" (Perspetivas das Migrações Internacionais), o saldo -- que ronda as 30 mil pessoas -- tem melhorado ligeiramente, se comparado com os dois anos anteriores, mas o impacto da crise económica ainda se reflete num "declínio contínuo da imigração estrangeira" desde 2009.
Ao mesmo tempo, a emigração laboral dos portugueses tem aumentado, para "níveis similares aos do intenso ciclo migratório dos portugueses para a Europa, nas décadas de 1960 e 1970", compara a organização.
Porém, assinala o relatório, os emigrantes que começaram a deixar o país em 2008 começam a dar sinais de alguma desaceleração (de 53.800 emigrantes de longo prazo em 2015, para 49.600 em 2014).
O relatório da OCDE traça-lhes o retrato como preferindo os países da União Europeia e sendo maioritariamente homens, mas assinala que a percentagem de mulheres -- tanto em fluxos permanentes como temporários -- está a crescer e que elas são "muito mais qualificadas do que os homens".
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