Chama-se Volovitch-Tavares. É metade portuguesa? Casada com um português?
Sim. Sou casada com um português e sou portuguesa de coração, se se pode dizer. Portuguesa de adoção. Mas é o meu marido que é português. É de uma cidade chamada Murtosa, na região de Aveiro.
Vem a Portugal muitas vezes?
Sim, muitas vezes, há 40 anos. Depois do 25 de Abril, vivi três anos em Lisboa. Na altura, como sou historiadora, fiz um doutoramento sobre a geração da extrema-direita portuguesa que formou Salazar. Depois voltámos para França. Era complicado continuar em torno deste tema. Por isso dirigi-me para o estudo da imigração portuguesa. Até porque tenho avós paternos que são imigrantes. Mas muito diferentes. Fiquei muito surpreendida por descobrir os imigrantes portugueses, mais diversos. Os que estavam em França tinham muita coisa que não coincidia com os meus avós, que tinham rompido totalmente com o seu meio de origem.
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