Os emigrantes madeirenses, e portugueses em geral, vivem o momento político no Reino Unido numa expectativa e algum receio do que poderá resultar o Brexit (saída da União Europeia). A visita à Madeira, neste fim-de-semana, de um grupo de empresários madeirenses e portugueses foi mais um momento para esta ideia ser falada junto do Governo Regional.
Ontem foram recebidos no salão nobre do Governo Regional por dois secretários regionais na ausência do presidente Miguel Albuquerque. José Silva (ao centro na foto), conselheiro das comunidades madeirenses, salienta que os mais de um milhão de portugueses e descendentes, seguramente cerca de 100 mil madeirenses naquele território insular sentem que muito vai mudar, mas esperam que não haja um impacto muito grande na comunidade.
Traçando um perfil do emigrante, nomeadamente aquele que tem negócio próprio, actualmente mais dividido entre a Construção Civil e a Hotelaria e Restauração, José Silva frisa que as competências dos madeirenses nestas duas áreas fazem-nos ser dos melhores profissionais e dos mais procurados.
Num território que ainda dá oportunidades, “a maior dificuldade é a adaptação à língua (inglesa)”. Mas, depois de as pessoas se estabelecerem, “as oportunidades aparecem e as coisas acontecem”, embora lembre que com a situação do Brexit “não sabemos o que vai acontecer, as pessoas estão com receio, sobretudo as que estão lá há pouco tempo, se ficam, se têm de vir embora, uma incerteza perante a confusão que é este processo”, frisa.
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