“É um incremento enorme de turismo. Muitas destas pessoas estão ligadas ao ramo do turismo, têm uma média de idades muito alta e têm muita influência no meio em que estão inseridas”, disse hoje à Lusa o presidente da Academia do Bacalhau da Ilha Terceira, Francisco Aquilino Pereira.
Segundo o representante da organização do congresso, a iniciativa tem um “impacto económico muito grande” na ilha Terceira, não só pela deslocação de cerca de meio milhar de pessoas, mas pela promoção do destino.
As Academias do Bacalhau são associações sem fins lucrativos que têm como lemas a “portugalidade e a solidariedade”, angariando fundos para causas sociais.
A primeira foi criada em Joanesburgo, na África do Sul, em 1968, por emigrantes portugueses e actualmente existem quase 60 academias espalhadas por todo o mundo.
O 46.º congresso mundial deveria decorrer, em 2017, no continente americano, mas como nenhuma das academias apresentou candidatura, a associação açoriana propôs que se realizasse na ilha Terceira, o que foi aprovado, por maioria, sem votos contra, na assembleia geral do congresso deste ano, que se realizou em Estremoz.