Uma iniciativa que permitiu enunciar alguns temas difíceis, como as divergências no meio associativo, a falta de cooperação e a fraca participação dos emigrantes, os maus resultados escolares dos alunos de origem portuguesa e as carências da estrutura de ensino da língua portuguesa.
Para António Cunha, presidente da FAPS, esta foi "uma oportunidade para relançarmos um novo ciclo e darmos um dinamismo novo à federação, com ideias novas e pessoas novas, identificar os problemas e mapear caminhos".
O movimento associativo tem perdido dinamismo nos últimos anos, vítima de dois fenómenos que o fragilizam, segundo António Cunha: "um processo de mercantilização que tem transformado algumas associações em restaurantes e levado outras a encerrar e o individualismo que tem atingido as nossas sociedades".
O encontro foi organizado em parceria com a Embaixada de Portugal em Berna e os Consulados de Genebra e Zurique e contou com a presença de vários representantes das autoridades suíças. "A comunidade portuguesa contribui ao desenvolvimento da nossa sociedade, não só nas áreas tradicionais como a construção mas também naquelas que exigem capacidades de empreendimento e científicas. Estamos gratos aos portugueses e só temos uma coisa a lamentar: que os contactos sejam por vezes difíceis, porque a comunidade portuguesa é demasiado discreta", confessou à swissinfo.ch o presidente do Grande Conselho do cantão de Friburgo, Benoît Rey.
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