A carta ao primeiro-ministro, António Costa, foi enviada já em Setembro e ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no final do ano, sendo que para já ainda não houve resposta oficial, segundo disse à Lusa um dos subscritores.
“A maior parte da comunidade portuguesa foi afectada pela resolução do BES [Banco Espírito Santo] e do Banif, vendo dissipadas todas as suas poupanças, através de esquemas bancários fraudulentos. Urge socorrer esta comunidade”, lê-se na carta, a que a Lusa teve acesso, na qual os subscritores dizem passar por uma “catástrofe social e financeira”, uma vez que aos impactos das resoluções de bancos se junta a situação difícil do país em que vivem.
Por isso, pedem a presença, com “carácter de urgência, de um representante do Governo português em Caracas” para se inteirar da situação e tentar encontrar alguma solução.
Sara Freitas, uma das subscritoras, disse à Lusa que em causa estão emigrantes portugueses que aplicaram o dinheiro poupado sobretudo em produtos do BES.