“Foram muitos os que partiram e não serão tantos os que vão regressar. Mas se e quando chegarem, o país deve acolhê-los com afeto. Não porque durante anos tenham mandado remessas que ajudaram a equilibrar as contas nacionais. Não porque, ao voltarem, serão determinantes para a demografia nacional. Não porque possam trazer dinheiro para investir. Correspondendo à verdade, estes são argumentos menores perante a grande razão que se impõe: Estamos a falar de portugueses. E é por isso mesmo que chegou a hora de olhar (e ver) os emigrantes. Chegou a hora de preservar a memória, de lhes permitir a reconciliação com o país e de abandonar os preconceitos. Chegou a hora de criar políticas públicas que os ajudem a regressar.”
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