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Reino Unido: Luso2009 reuniu estudantes e investigadores portugueses
2009-06-29
Cerca de 250 pessoas, maioritariamente estudantes e investigadores portugueses, radicados no Reino Unido participaram no dia 28 de Junho, no Luso2009. Organizada por um grupo de estudantes e investigadores de Londres, esta foi a terceira edição de um encontro que já teve lugar em Cambridge (2007) e em Oxford (2008) sempre com o objectivo de colocar estes profissionais portugueses em contacto e dar a conhecer as perspectivas de emprego em diferentes áreas, tanto no Reino Unido como em Portugal, como revelou Luis Valente a O Emigrante/Mundo Português.

Organizado com o apoio da PARSUK, uma associação criada em Março de 2008 para promover a integração de estudantes e investigadores portugueses no Reino Unido, o Luso2009 pretendia dar maior ênfase "às oportunidades de emprego e à situação actual em diferentes áreas científicas, em Portugal e no Reino Unido", explicou Luis Valente.
Outra inovação em relação às edições anteriores foi a existência de um painel dedicado às oportunidades globais, "não apenas das que existem no nosso país de origem ou no de residência", explicou o organizador, explicando que outro facto de inovação foi o espaço concedido aos estudantes de artes para exibirem o seu trabalho.
Luis valente sublinha porém que há características que mantiveram das duas edições anteriores, como "o entusiasmo e a dedicação das diferentes equipas que trabalharam para estas três edições.
Sem a ajuda e os conselhos dos organizadores do Luso2007 e Luso2008, teria sido muito mais difícil pensar o Luso2009", confessa um dos organizadores.

Perspectivas de emprego

Para além de colocar estudantes e investigadores em contacto, o encontro permitiu a discussão sobre temas que de preocupação comum e ainda dar a conhecer perspectivas de emprego em diferentes áreas, em Portugal e no Reino Unido. "Queremos continuar a «misturar» pessoas de diferentes áreas e permitir que se conheçam e que partilhem experiências e ideias", destacou Luis Valente.
Sobre as perspectivas de carreira em Portugal, Luis Valente diz para já, é "unânime e indiscutível" que o Reino Unido possui actualmente "uma maior diversidade de oferta a nível de ciência, e um muito maior número de centros de investigação". "No entanto, por aquilo que nos foi mostrado nos últimos encontros e pela nossa experiência, acreditamos que tem havido uma evolução muito positiva na investigação que se faz em Portugal nas diferentes áreas", acredita.
Este ano, o encontro contou com a presença ministro da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago, que presidiu à sessão de abertura e participou num debate sobre Educação, Ciência e Investimento. Marcaram presença ainda Marçal Grilo, administrador da Fundação Gulbenkian, e Basílio Horta, presidente da AICEP. Painéis dedicados às oportunidades globais e ao «networking», à ciência e tecnologia, às ciências económicas e financeiras, à investigação e desenvolvimento e às ciências socias e humanas, fizeram ainda parte do programa do encontro que terminou com a intervenção do professor Hermínio Martins, um dos mais proeminentes sociólogos portugueses, que reside no Reino Unido.

Ana Grácio Pinto
Mundo Português, aqui, 02 de Julho de 2009.

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