A primeira mulher antropóloga portuguesa, fundadora há 25 anos do Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, destaca que «obrigações humanas» ultrapassam «leis nacionais» e lamenta criminalização da solidariedade o que chama de «retrocesso civilizacional».
Maria Beatriz Rocha Trindade olha para a ação «pioneira» da Igreja católica, «antecedendo o papel do Estado» no apoio aos emigrantes, sublinha o «pilar» que é a fé e a prática religiosa representam para quem está fora.
A mobilidade hoje é outra, reconfigurou os motivos de quem parte e deixou de ser «um drama», mas sem cair em generalizações a investigadora afirma que a emigração «licenciada” é uma pequena parte de uma grande fatia “de mão-de-obra não qualificada”.
Ver entrevista completa em Ecclesia aqui.