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2024-05-09
Uma mesma pessoa passa de emigrante a imigrante quando cruza uma fronteira. Ao se adquirir o novo epíteto perde-se o governo da nossa própria identidade. Tornamo-nos aquilo que as pessoas com quem dividimos o novo espaço físico querem que sejamos. O lugar onde nos posicionam na escala que vai de “invasores” a “expatriados” varia de acordo com as crendices raciais, opiniões preconcebidas e limitações individuais de quem nos acolhe. São dedos gordos e suados a modelarem-nos como se fossemos massa de pasteleiro feita em casa com ingredientes simples, como farinha, água, sal e inverdades.
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