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2024-05-22
Nome, sotaque e aparência física. Obstáculos sociais dificultam vida de filhos de emigrantes portugueses no Luxemburgo. A investigadora luso-descendente Heidi Martins estudou a segunda geração e ficou surpreendida com os resultados no dia a dia. “Falamos em atendimento nos serviços públicos, na procura de casa. Quando se telefona para procurar casa e se percebe que, pelo sotaque, se está automaticamente excluído, há aqui um grande problema. Fiquei surpreendida com os focos de tensão que acabam por determinar o percurso destes filhos de emigrantes”, diz Heidi Martins à RDP-Internacional. “Os filhos de emigrantes sentem-se presos a dois estereótipos: no Luxemburgo são filhos de imigrantes. Em Portugal são os emigrantes de agosto.” Heidi Martins nasceu na Suíça, viveu em Portugal mas mudou-se para o Luxemburgo. Participou recentemente numa conferência em Fafe sobre os sentimentos de pertença e a reconstrução identitária ao longo da vida da segunda geração de emigrantes portugueses no Luxemburgo.
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