Depois de um máximo de 6,715 entradas em território angolano em 2015, o número de emigrantes portugueses para Angola tem vindo a diminuir significativamente: -42% em 2016, -24% em 2017 e -36% em 2018. Tudo indica que aos efeitos da retoma económica em Portugal se tenham somado os efeitos recessivos da crise dos preços do petróleo sobre o mercado de trabalho angolano da imigração, sentidos com mais intensidade a partir de 2016. Os valores utilizados neste destaque correspondem à soma dos seguintes tipos de vistos emitidos pelos consulados de Angola no Porto e em Lisboa: privilegiado, trabalho (o mais comum), trabalho por protocolo, fixação de residência e outros (estudo e permanência temporária).
Como citar Vidigal, Inês (2019), “Menos entradas em Angola pelo terceiro ano consecutivo”, Observatório da Emigração. http://observatorioemigracao.pt/np4/7216.html